Hoje em dia ouve-se muito falar do conceito “fast  fashion” e dos seus problemas ambientais associados. Mas sabes realmente o que é? Nós explicamos!

A “fast fashion” ou “moda rápida” é um padrão de produção no qual os produtos são fabricados, consumidos e descartados com uma grande rapidez. Alguns exemplos de marcas que têm este padrão de produção são muito conhecidas em todo o mundo, como a Zara, Forever 21, H&M, Bershka etc. Apesar dos benefícios que pode trazer para a economia, como maior rentabilidade, criação de empregos e produtos a custo acessível, é necessário olhar para o sistema com responsabilidade, ciente dos impactos que pode causar no meio ambiente e nos hábitos de consumo da população.

Mesmo com poucas décadas de existência, segundo a Forbes, o setor de vestuário é responsável por 10% das emissões de carbono e permanece como segundo maior poluidor. Poluição essa causada pelo uso de tinturas de baixa qualidade, insolúveis e produtos à base de metais pesados e pela confeção de tecidos sintéticos derivados de combustíveis fósseis, que leva à emissão de carbono e gases tóxicos na atmosfera. Por sua vez, o descarte exacerbado de roupas para acompanhar as tendências é outro dos fatores negativos da “fast fashion”, que afeta a mentalidade do consumidor, levando assim a que as roupas, que antigamente eram tratadas como bens duráveis, hoje sejam vistas como algo descartável, utilizadas por apenas um período curto de tempo.

Por fim, e não menos importante, é a questão social inerente àquele que é um produto de confeção rápida e de baixo custo, levando a que muitas das fábricas de cadeias de roupa de “fast fashion” sejam responsáveis por mão de obra precarizada ou escrava, procurando o baixo investimento.

E é por tudo isto que nós estamos aqui, para ajudar a mudar a mentalidade, todo o estigma em volta da roupa em segunda mão e incentivar a uma economia mais sustentável e circular.